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Vinte e oito activistas de todo o país foram treinadas, em Junho, como formadoras para a promoção do uso consistente e correcto do preservativo feminino, em Junho, em Maputo.

A formação, organizada pelo Conselho Nacional de Combate a SIDA (CNCS) e apoiada pelo UNFPA e PSI, faz parte dos esforços do governo para a aceleração da prevenção de HIV e SIDA.

Joana Mangueira, Secretária Executiva do CNCS, apelou as activistas formadas para replicarem os conhecimentos adquiridos nas suas zonas de origem.  

Mangueira também realçou o facto de o preservativo feminino ser um instrumento que vai potenciar as mulheres a decidirem sobre a sua protecção.

O director nacional de sáude, Dr. Leornardo Chavane, disse aos participantes que preservativo feminino deverá ser igualmente promovido como um instrumento que vai apoiar os esforços de planeamento familiar.

Para tal, Chavane sublinhou que nas actividades de promoção, os homens devem ser envolvidos para evitar a rejeição do preservativo por causa de preconceitos a ele associados.

A falta de informação correcta sobre o preservativo feminino tem sido referida como um dos entraves da sua aceitação. Nos países onde foi introduzido reporta-se uma crescente demanda.

Para alcançar igual cenário em Moçambique, no curso em referência foi dedicada particular atenção à técnicas de utilização, formas de sensibilização e elaboração e adaptação de materiais de informação, educação e comunicação sobre o  uso correcto do preservativo feminino.

Com base nas demonstrações feitas durante o curso, Joyce Mamudo, uma das activistas formadas, confirnou que "contrariamente ao que ouvia dizer, o preservativo feminino é fácil de usar e seguro", disse.

Mamudo, que é da Associação Mulher, Género e Desenvolvimento Rural, de Sofala, concorda que com maior disponibilidade do preservativo feminino "as mulheres estarão mais protegidas, mas será preciso investir mais na sensibilização".