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Em Sofala, uma das províncias atingidas pelo ciclone Idai*, o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) realiza uma série de atividades que marcam o processo de recuperação da região. Algumas dessas acções estão relacionadas ao treinamento de parteiras, assistentes sociais e formação de activistas que atuarão nas áreas mais efectadas pelo ciclone. Nesta terça (7 de maio), o UNFPA formou 30 activistas do programa multisectorial Geração Biz, que desenvolverão um trabalho de conscientização dentro das comunidades. 


Formação de activistas para atuarem em áreas afectadas pelo ciclone Idai - Foto de UNFPA Moçambique / Alex Muianga 

"Esses voluntários apoiarão a mobilização, sensibilização e prevenção de violência baseada no géreno em centros de reassentamento em Mandruse e Magandafuta, duas regiões localizadas a 30 Km da cidade da Beira. Nessa formação, também foram integrados assistentes sociais que ficarão responsáveis pelo 'Espaço Amigo da Mulher' (um local para integração e suporte às mulheres que vivem em centros de acomodação)", contou Alex Muianga, especialista em engajamento com a comunidade do UNFPA. Desde o início da resposta ao ciclone Idai, o UNFPA já formou 180 voluntários para essas atividades.   

Alex Muianga (centro) durante sessão de informação com os ativistas em Beira - Foto de UNFPA Moçambique
Alex Muianga em sessão de informação com activistas em Beira - Foto de UNFPA Moçambique / Natalia da Luz 

O UNFPA segue com o seu plano distribuição de kits de dignidade (com itens de higiene e protecção), kits de maternidade (com equipamentos para atendimento de mulheres grávidas e em trabalho de parto), kits de saúde reprodutiva, instalação de tendas para apoiar os serviços de saúde e sessões de informação para combate a violência baseada no género. Algumas dessas atividades serão implementadas no norte do país, nas regiões atingidas pelo ciclone Kenneth. 

*Em 14 de março, o ciclone deixou mais de 600 mortos no país. Mais de 70 mil pessoas ainda estão em centros de acomodação.