NAÇÕES UNIDAS, Nova Iorque (12 de Março de 2009) - A medida tomada hoje pelo Presidente Obama, de restituir a contribuição dos Estados Unidos da América (EUA) ao UNFPA, Fundo das Nações Unidos para a População, recorda ao mundo o seu compromisso em prol da saúde, direitos e igualdade da mulher, disse a Directora Executiva do UNFPA, Thoraya Ahmed Obaid.
"Este é um dia memóravel para as mulheres, raparigas e suas famílias em todo o mundo", disse Obaid. "Elogiamos calorosamente a medida adoptada pelo Presidente Obama, que destaca o seu apoio à protecção da vida e dignidade humana das mulheres e raparigas nos países mais pobres".
A nova contribuição de 50 milhões de dólares americanos, recentemente aprovada pelo Congresso, marca a restituição do apoio dos EUA ao UNFPA, suspenso em 2002.
Segundo Obaid, "este é um apoio muito necessário que vai permitir ao UNFPA manter o seu trabalho de salvar vidas, particularmente na melhoria da saúde maternal e reprodutiva, nas comunidades mais pobres do mundo, especialmente nesta altura de crise financeira".
A contribuição dos EUA apoiará a formação de parteiras para que os partos sejam mais seguros em países como Bangladesh e Laos; disponibilização de bens de saúde a hospitais da Etiópia e Honduras; apoio ao tratamento das fistulas obstétricas na Mauritânia, Níger e outros; resposta às necessidades especiais das mulheres em situações de crises na República Democrátiica do Congo e Gaza; e prevenção de HIV entre os jovens do Haiti e Malawi.
A decisão tomada pelo Presidente Obama representa o cumprimento da promessa por ele feita nos primeiros dias do seu mandato.
"Espero trabalhar com o Congresso para restituir o apoio financiero americano ao Fundo das Nações para a População", disse o Presidente Obama a 23 de Janeiro do corrente. "Ao retomar o financiamento ao UNFPA, os EUA juntam-se a outros 180 países doadores que colaboram para a redução da pobreza, melhoria da saúde das mulheres e crianças, prevenção de HIV e SIDA, e oferecem assistência em planeamento familiar à mulheres de 154 países".
"Estamos profundamente satisfeitos por os Estados Unidos, uma vez mais, tomarem a liderança na promoção da saúde e directos reprodutivos da Mulher juntando-se a outros tantos países e parceiros que têm nos apoiado ao longo de anos", disse Obaid.