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Hoje, o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) e o Departamento de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido (DFID) assinaram um contrato de £2,86 milhões para apoiar o Programa Conjunto das Agências das Nações Unidas “Rapariga Biz”, de Agosto de 2018 a Dezembro de 2019. Esta contribuição complementa os $14 milhões de apoio do Governo Sueco para o programa Rapariga Biz de 2016-2020 e será usada para gerar novas aprendizagens e evidências sobre saúde e direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes (A-SDSR) e reforçar o impacto do programa, que visa atingir 1 milhão de mulheres jovens e raparigas vulneráveis ​​nas províncias da Zambézia e Nampula até 2020.
 

O primeiro programa conjunto da ONU para raparigas adolescentes em Moçambique, Rapariga Biz, liderado pelo UNFPA, e implementado com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), ONU Mulheres e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) foi lançado em Agosto 2016, para capacitar raparigas adolescentes em saúde sexual e reprodutiva, liderança, cidadania e direitos humanos com o objetivo de prevenir o casamento prematuro e a gravidez precoce.
 

A Sra. Andrea Wojnar, Representante Residente do UNFPA em Moçambique disse “Eu agradeço muito Reino Unido por fazer essa generosa contribuição que nos permitirá fortalecer o nosso programa e alcançar as raparigas mais vulneráveis.” Até o momento, 4.599 mentores foram treinados para oferecer a mais de 130.000 raparigas um espaço seguro dentro da sua comunidade. Após dois anos de implementação, os distritos de Rapariga Biz registam níveis mais baixos de casamento prematuro, gravidez precoce e maior aceitação de métodos modernos de planeamento familiar do que a média provincial de Nampula e Zambézia, demonstrando o impacto da mentoria entre pares.
 

A Sra. Cate Turton, Chefe do DFID Moçambique, afirma que “o programa contribuirá para a realização do dividendo demográfico em Moçambique que é uma prioridade para o Reino Unido. São necessários esforços conjuntos para capacitar mulheres jovens e raparigas moçambicanas a exercer activamente os seus direitos e a empenhar-se no desenvolvimento social e político do país.”