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Beira - O atendimento das mulheres em situação de vulnerabilidade durante emergências humanitárias é uma preocupação do Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA). Em 6 de abril, Peakock 1, campo de acolhimento para vítimas do ciclone Idai, recebeu a primeira clínica de serviços integrados para sobrevientes de violência baseada no género, iniciativa do UNFPA em parceria com o governo local e provincial de Moçambique. Apenas neste centro da cidade da Beira estão alojadas mais de 2 mil mulheres.

Esta clínica é a primeira de 15 que o UNFPA planeja instalar em áreas afetadas pela tempestade tropical que atingiu Moçambique, Zimbábue e Malawi em março. Apenas em Moçambique, mais de 600 pessoas morreram e 1600 ficaram feridas. Iniciativas como essa são extremamente necessárias, lembrando que, em situações de emergência humanitária, 1 cada 3 mulheres são afetadas pela violência baseada no género.

“A violência baseada no género possui sérias consequências para as sobreviventes, especialmente nos casos de estupro. Gravidez, doenças sexualmente transmissíveis, depressão e estigma são algumas das implicações. Ter esse espaço em um centro de deslocados ajuda na sensibilização, na redução dos casos e recuperação das sobreviventes”, destacou Rosilawati Anggraini, especialista de Saúde Sexual e Reprodutiva do UNFPA.

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